25/01/2012 - 21:00
Marketing esportivo
A UFC, empresa organizadora de lutas de artes marciais mistas, agora quer ganhar dinheiro fora do octógono do Rio de Janeiro. Neste mês, a Loteria do Estado do Rio de Janeiro passa a vender as raspadinhas do UFC. Com desenho da agência Artplan, os bilhetes trazem imagens de lutadores brasileiros, como Junior Cigano dos Santos, campeão mundial dos pesos pesados. A primeira tiragem de 2,4 milhões de bilhetes vai distribuir R$ 4 milhões em prêmios e viagens para assistir lutas em Las Vegas, nos EUA.
Patrocínio
A estrela solitária da Puma
A Puma fechou patrocínio para fornecer os uniformes ao clube carioca Botafogo. O valor do acordo é estimado em R$ 5 milhões ao ano. O time da estrela solitária, no qual joga o uruguaio Loco Abreu, será o único no País apoiado pela empresa alemã. Nos últimos anos, a Puma se destacou ao desenhar camisas para as seleções da Itália e da Costa do Marfim. A nova camisa do rubro-negro será revelada em março.
Mercado
Estatais digitais
O ano será repleto de concorrências milionárias para as agências digitais. O Banco do Brasil fará, em março, licitação de até R$ 22 milhões para cuidar de suas campanhas na internet. Ainda no primeiro semestre será a vez de os Correios buscar uma agência online, para um contrato que deve ter um valor superior ao do banco estatal. Estão previstas também concorrências para os ministérios do Turismo e dos Esportes e a Petrobras.
Produto
Cafezinho centenário
A americana Sara Lee pretende dar mais alcance à sua marca Café Moka em 2012, quando ela completará 100 anos de sua fundação por imigrantes italianos no bairro paulistano da Mooca. Ela deve receber novas embalagens que homenageiam a cidade de São Paulo, com imagens de pontos conhecidos da capital paulista, como o Museu de Arte Moderna, o edifício do Banespa e o Parque do Ibirapuera.
Marca
Hay que ser creativo, pero…
A fabricante alemã de carros Mercedes-Benz sempre evitou se envolver em campanhas polêmicas. Até que o CEO mundial do grupo Daimler, Dieter Zetsche, fez uma apresentação, nos EUA, para divulgar um software de compartilhamento de caronas e usou a foto que imortalizou o argentino Ernesto “Che” Guevara”. O problema é que a boina de Che estampava o símbolo da Mercedes. O executivo disse que, se compartilhar o carro é comunismo, então “viva la revolución”. Na semana passada, a montadora pediu desculpas aos exilados cubanos dos EUA, que começaram uma campanha contra a empresa.
Bate-papo
Marc Pritchard, vice-presidente global de marketing da Procter & Gamble (P&G). O executivo conta à DINHEIRO os motivos de a empresa americana ter fechado patrocínio para as próximas cinco Olimpíadas:
Quantos atletas serão patrocinados em Londres?
Vamos apoiar mais de 150 esportistas pelo mundo, incluindo o nadador americano Michael Phelps e o jogador de futebol brasileiro Paulo Henrique Ganso.
Por que atrelar sua marca aos Jogos Olímpicos?
Na superfície, a P&G e suas marcas têm pouca relação com o evento. Mas, mesmo não estando no negócio de equipamentos esportivos, estamos no de ajudar as mães a criar seus filhos, desde trocar as fraldas e escovar os dentes até limpar as roupas.
A estratégia será focar na marca P&G?
Como a empresa será a patrocinadora oficial, naturalmente vamos expor mais o nome P&G. Ao mesmo tempo, 30 de nossas marcas principais, como Pampers, Gillette e Pantene, serão ligadas a atletas e equipes nacionais.