22/02/2012 - 21:00
Alguns produtos e aparelhos integrados a dispositivos móveis, como smartphones e tablets, prometem revolucionar os cuidados com a saúde de empresários e executivos. Confira mais no infográfico:
O sem internet
O fundador do site americano de compartilhamento de arquivos Megaupload, Mathias Ortmann, estava preso desde 20 de janeiro sob a acusação de pirataria virtual, participação em crime organizado e lavagem de dinheiro. Na quarta-feira 15, a Justiça concedeu a ele liberdade, mas sob uma série de condições. A mais inusitada delas é que Ortmann está proibido de navegar na internet. As autoridades americanas avaliam que o Megaupload causou perdas superiores a US$ 500 milhões à indústria cinematográfica e musical ao transgredir os direitos de propriedade intelectual e, assim, obter lucro de US$ 175 milhões.
Mais ameno
Depois dos protestos de gigantes da internet, como Google e Wikipédia, contra os projetos de lei antipirataria que tramitavam no Congresso e no Senado americano, surge um plano B para tratar do assunto. Deputados e senadores americanos decidiram pedir a colaboração do público para criar um projeto de lei contra a pirataria online. O Open (Lei para Proteger e Policiar o Comércio Digital Online, em português) foi apresentado pelo deputado Darrell Issa e pelo senador Ron Wyden. A proposta vem recebendo elogios tanto do Vale do Silício como das gravadoras e estúdios de cinema.
“As operadoras estão no projeto pato: não fazem nada direito”,
disse Luiz Eduardo Baptista, presidente da empresa de tevê por assinatura SKY, ao comentar a concorrência com as empresas de telefonia no mercado de tevê paga.
Passarinhos bravos também no Facebook
Os passarinhos do jogo Angry Birds, uma sensação da internet, deram mais um passo importante no seu plano de expansão nos negócios do entretenimento virtual. Depois de se espalhar por tablets e smartphones, com mais de 700 milhões de downloads de seu aplicativo, o game chega agora à maior rede social do mundo, o Facebook, que tem mais de 850 milhões de usuários. O jogo da desenvolvedora finlandesa Rovio tem novos recursos que permitem desafiar amigos, enviar presentes virtuais e aumentar poderes com a compra de habilidades específicas.
Resposta instantânea
Luiz Guilherme Roncato, vice-presidente de inovação da Mastercard, analisa o mercado de pagamentos via telefone celular.
O que falta para o mercado de pagamento móvel deslanchar?
Esse setor cresce 20% ao ano. Em países como o Japão já existe o hábito de fazer pagamentos por meio do celular, e isso deve acontecer por aqui. Até porque, com o crescimento do setor de cartões, as empresas buscam formas de se diferenciar da concorrência.
Qual o potencial do celular como meio de pagamento?
Existem dois tipos de potencial usuário de pagamentos móveis: os “bancarizados” e os “desbancarizados”. No primeiro, o apelo é a conveniência. Essa pessoa pode sair de casa só com o aparelho e comprar o jornal ou pagar o pedágio. Para quem não tem conta em banco, o telefone móvel permite quitar boletos.
Não seria bom para as empresas de cartão fazerem parcerias com as operadoras de telefonia?
Esse tipo de parceria esbarra em questões de regulamentação. Os requisitos necessários para efetuar uma recarga de celular são diferentes dos exigidos no momento de contratar um serviço financeiro, mesmo pré-pago. As instituições financeiras precisam identificar o cliente e adotar políticas contra lavagem de dinheiro e terrorismo. A logística nos dois casos é a mesma, mas a legislação e os órgãos reguladores são diferentes.
Colaboraram: Rodrigo Caetano e Bruno Galo