Um dos futuros negócios de Elon Musk é o implante de processadores no cérebro de pessoas. Mas ele não está sozinho nessa jornada que parece ficção científica à Mary Shelley, autora de Frankenstein. Um estudo recém-publicado na Nature Communications pelo Wyss Center for Bio and Neuroengineering, na Suíça, teria atestado que um paciente de 34 anos com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) – doença sem cura que causa degeneração neural e perda de capacidade de falar ou se mover – enfim se comunicou.

Foram dois anos de testes e adaptações para o paciente, que teve implantado dois microeletrodos no córtex motor. Depois de formular várias sentenças como agradecer à equipe médica pelos cuidados, sugerir melhores posições para sentar ou frequência de colírio nos olhos, pediu: “E agora, uma cerveja”. No que foi atendido, pelo gastrotubo. Ele também disse que amava seu esperto filho de 4 anos, perguntando se queria assistir à Robin Hood da Disney com ele.

O estudo daria esperança para pacientes, que poderiam sair da clausura hospitalar, voltar para casa e, com a ajuda da família, se comunicar.

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(Nota publicada na edição 1267 da Revista Dinheiro)