22/06/2004 - 7:00
Dinheiro é poder, sexo é poder, portanto trocar sexo por dinheiro é simplesmente uma troca de poder.? A frase de Samantha, comentando os US$ 1 mil que Carrie recebeu de um pretendente, ajuda a definir o cultuado seriado americano Sex and the City. Nunca, na história da TV, um programa de episódios chamou tanta atenção pelos ícones de consumo nele exibidos ? nem mesmo o lendário Seinfeld gerou esse fenômeno. Vestidos, bolsas e sapatos cobiçados por Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda caíram na boca do povo (do povo com dinheiro, saliente-se). Restaurantes e bares freqüentados pelo quarteto em Nova York viram suas mesas lotarem. É possível traduzir a série, portanto, como uma espécie de espelho de compras. Ancorada nessa idéia, a jornalista brasileira Teté Ribeiro e a fotógrafa Mabel Feres fizeram o primeiro guia não autorizado com o melhor de Sex and the City.
O quarteto Da esq. para a direita: Samantha, Carrie, Miranda e Charlotte
O livro A Nova York de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda é um manual dos endereços que aparecem no vídeo. ?Ia às lojas como quem vai a um museu?, diz Teté, que morou em Nova York. ?Para os mortais, um sapato Manolo Blahnik serve para ser visto, é impossível comprá-lo.? Um Manolo custa até US$ 10 mil ? menos, é verdade, que o custo de produção de cada um dos episódios das seis temporadas, estimado em US$ 120 mil.
O MAPA DA MINA
Duas dicas bacanas do seriado
Restaurante
SushiSamba
Badalado representante da cozinha ?japonês fusion?. O destaque é o toque latino, com pratos brasileiros e peruanos A cena: Samantha joga um drink na cara de Richard (1o episódio, 4a temporada)
Compra
Urban Outfitters
Roupas desenhadas por jovens estilistas. É ponto de encontro dos modernos de Nova York sem muito dinheiro no bolso A cena: Carrie diz que o apartamento do novo namorado foi decorado com objetos dessa loja (4o episódio, 1a temporada)