Com mais de R$ 26 bilhões sob gestão, a Portofino Multi Family Office está determinada a diversificar seu modelo de operação e crescer no mercado de investimentos. A nova estratégia é a atrair, principalmente, fortuna de atletas, segmento que hoje responde por R$ 2,5 bilhões dos ativos administrados pela gestora. Segundo a fundadora e CEO Carolina Giovanella, a meta é chegar a R$ 10 bilhões em cinco anos. “A gente quer se tornar objeto de desejo dentro dos vestiários”, afirmou a executiva. “Temos a melhor estratégia para trazer aos atletas a possibilidade de perpetuação de seu legado, já que são investidores que geralmente têm bom padrão de vida, mas com tempo de acumulação muito estreito”, disse Carolina. Atualmente, a Portofino tem 70 esportistas em sua carteira e se consolidou como líder absoluta em fundos específicos para esse perfil de clientes. Embora não revele a identidades dos atletas, ela afirma que nove jogadores da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar compõem a lista. “Temos levado com muito sucesso nossa experiência em gestão de patrimônio das famílias para esse nicho por onde transita muita riqueza”, afirmou Carolina.

Gaúchos expandem os negócios no Velho Continente

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A gaúcha Higra, referência no mercado nacional de bombas para efluentes e geração de energia, está de malas prontas para a Europa. A empresa assinou contrato de licenciamento para produção e distribuição de bombas e turbogeradores da americana Baker Hughes no Velho Continente. Segundo o diretor-executivo Alexsandro Geremia, a parceria vai permitir à Higra aprender com as exigências técnicas e regulatórias do mercado europeu, um dos mais rígidos do mundo. Com isso, a Higra, que hoje exporta 10% da sua produção, principalmente para países da América Latina, espera multiplicar sua fatia de exportações nos próximos anos.

Em busca de uma identidade

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O Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) lançou um concurso internacional para a criação de uma marca que melhor simbolize a integração da América Latina e Caribe. O processo, com inscrições abertas até o dia 26 deste mês, é destinado a designers, publicitários e carreiras afins. A proposta vencedora receberá US$ 20 mil (mais de R$ 100 mil). A ideia do banco é fortalecer a identidade da região como um bloco único, potencializar novos negócios e atrair investimentos.

O plano da Roku para crescer no País

(Fernando Souza)

Uma das mais populares fabricantes de software e dispositivos de streaming do mundo, a americana Roku definiu um plano ambicioso para o mercado brasileiro. Sob o comando do executivo André Romanon, a empresa quer ampliar parcerias com marcas de televisores com maior custo-benefício. Atualmente, a Roku equipa televisores AOC, Philco, Semp, TCL e Britânia. “O Brasil, com um mercado de 11 milhões de tevês por ano, é foco da Roku no mundo”, afirmou Romanon. Nos Estados Unidos e México, a empresa é líder absoluta. Mas por lá o plano não se limita aos televisores mais baratos. Os dispositivos Roku estão em aparelhos de altíssimo padrão, até com resolução 8K.

A proliferação do VPN

A NordVPN, companhia global de segurança cibernética, com sede na Lituânia, está acelerando sua expansão pelo mundo. Com mais de 6,2 mil servidores e acesso a 111 países, a empresa vai iniciar operações em locais como Groenlândia, Ilha de Man, Trinidad e Tobago, Bermudas e Nepal, segundo Marijus Briedis, CTO da NordVPN.

R$ 100 milhões antecipados

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O mercado de antecipação de recebíveis, hoje concentrado nas mãos dos grandes bancos e de fintechs como a Monkey, começa a ganhar novos players de relevância. O mais recente exemplo é a Adiante, que acaba de superar R$ 100 milhões em antecipação e 1,5 mil empresas em seu ecossistema. Focada em PMEs, a plataforma opera em parceria com algumas das mais conhecidas plataformas de ERP do País, a Conta Azul e vhsys. Para Marcos Barros, CEO da Adiante, a antecipação tem sido uma solução para dar agilidade e segurança ao fluxo de caixa.

Nomad e os 300 de Boston

Pelo terceiro ano consecutivo, a fintech Nomad desembarcou na Brazil Conference, evento que reúne estudantes, artistas e pensadores no campus do MIT Sloan e Harvard, em Boston. Na pauta, a discussão de caminhos para o desenvolvimento sustentado do Brasil, com a participação do CEO da Nomad, Lucas Vargas. Mas o que mais chamou a atenção foi a fila de interessados em se candidatar às vagas de estágios na Nomad. Foram 60 inscritos por vaga. A relação entre candidatos e vagas para o curso de Relações Internacionais na USP neste ano foi de 51,7 por vaga.