20/10/2010 - 21:00
É assim como o poema “A quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, que as empresas de telefonia celular brigam longe dos holofotes dos consumidores. Nos tribunais, elas disputam patentes e reclamam de formações de cartéis. Confira as principais batalhas:
Exclusivo
O homem forte da nova Vivo
O espanhol Luis Miguel Gil Pérez é o responsável por estruturar a nova Vivo, que vai unir as operações fixo e móvel das companhias da Telefônica no Brasil. A ele respondem Roberto Lima, presidente da Vivo, e Mariano de Beer, diretor-geral da Telesp Fixa. Isso não significa que Gil Pérez, que cuidava das operações de telefonia móvel na América Latina, será o CEO da nova empresa. Ele, no entanto, é homem de confiança de Cézar Alierta e já está confortavelmente instalado em uma sala na sede da Vivo, em São Paulo.
Prateleira
Sound Bar HTB10, da Panasonic – uma barra de som fina e compacta, com uma grande potência sonora devido ao subwoofer integrado e os cones de bambu. Por R$ 1.199
A tevê do Google
A Sony lançou, na semana passada, seus primeiros televisores de alta definição compatível com o Google TV, que vai permitir aos usuários navegar na internet, utilizar aplicativos, assistir conteúdos online e pesquisar de maneira mais organizada a programação. O preço inicial é de US$ 600 para o modelo de 24 polegadas e chega a US$ 1,4 mil para o de 46 polegadas. Por enquanto, ela está disponível apenas nos EUA.
Resposta Instantânea
Elias Rogério da Silva, presidente da NCR
Por que a NCR voltou a fabricar máquinas de autoatendimento bancário no Brasil?
O mercado brasileiro tem a característica de que cada banco tem um padrão para suas máquinas de autoatendimento. Se não fabricássemos por aqui, não teríamos agilidade para atender os nossos clientes. Investimos cerca de US$ 50 milhões em uma fábrica em Manaus. No mundo, somos o primeiro colocado nessa área. No Brasil, ainda somos o terceiro, mas vamos brigar pela liderança no médio prazo.
E qual a estratégia para brigar pela liderança de mercado?
Vamos trazer tecnologia de ponta aos caixas de autoatendimento, como o depósito inteligente. Com ele, depósitos em dinheiro e em cheque serão feitos em caixas automáticos e os bancos não vão precisar de uma enorme retaguarda para conferir os valores. Além disso, é uma solução sustentável.
Quais os outros planos?
Vamos atuar fortemente no mercado de varejo, com a venda de soluções de automação para grandes cadeias e pequenos comércios. Para conseguir competitividade, vamos também fabricar pontos de venda (PDVs), scanners e impressoras fiscais em nossa fábrica em Manaus.