08/08/2012 - 21:00
Marca
Ronald McDonald, o palhaço símbolo da rede americana McDonald’s, estará de volta aos holofotes. Relegado quase que a uma peça de decoração dos restaurantes da cadeia de fast food, ele deve ganhar mais relevância nas próximas campanhas, segundo afirmou Kevin Newell, o principal executivo de marca da empresa. O afastamento do personagem foi motivado pelas críticas que relacionavam o velho Ronald a um meio de promoção de refeições calóricas para crianças. Com isso, desde 2004, ele desapareceu das propagandas. Newell acredita que poderá resgatá-lo como um encorajador para as crianças adotarem um estilo de vida mais ativo.
Olimpíada
Nas mãos de Londres
A Samsung inovou na cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres, com o primeiro “product placement” (inserção de produtos) num evento desse porte. Patrocinadora oficial dos Jogos, a coreana usou essa estratégia de marketing, muito comum em filmes, para divulgar o seu modelo Galaxy S III. Atores da cerimônia dançaram com os celulares, fingindo falar e trocar mensagens.
Produtos
Danoninho x Chamyto
A Danone e a Nestlé adotaram a mesma estratégia de criar jogos virtuais para divulgar os novos sabores de seus produtos de petit suisse. O lançamento do Danoninho Crush acontece junto com uma plataforma de jogos para crianças, bolada pela agência Wunderman. Já a Nestlé apostou no jogo para permitir ao cliente escolher o novo sabor do Chamyto.
Mercado
Um setor ainda aquecido
De janeiro a maio, o mercado publicitário brasileiro adquiriu espaços de mídia avaliados em R$ 11,7 bilhões. Mesmo com as previsões de crescimento do PIB mais modestas para o Brasil, neste ano, o setor conseguiu um crescimento de 11,56%, em relação ao mesmo período de 2011, segundo o estudo encomendado pelo Meio & Mensagem à PricewaterhouseCoopers. O maior crescimento aconteceu em publicidade para cinema, com expansão de 19,3%.
Propaganda
Rumo a 2016
Saem os pôneis malditos e entram os atletas. A agência Lew’LaraTBWA criou o primeiro filme da Nissan com o slogan “Investindo no Brasil e no sonho olímpico”, que vai nortear as ações da montadora japonesa como patrocinadora dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O filme relaciona o Brasil à trajetória, da infância à vida adulta, de um garoto que se prepara para vencer os gigantes do atletismo.
Bate-papo
José Borghi, CEO da BorghiErh/Lowe
Com o anúncio da saída do seu cofundador Erh Ray, na segunda-feira 30 de julho, e a venda de 100% do capital para a Lowe, a BorghiErh/Lowe manterá a gestão com o seu outro fundador, José Borghi. Ele falou com a DINHEIRO:
A sua permanência e a saída de Ray já eram planejadas?
Desde a venda completa do capital para a Lowe, no fim do ano passado, discutimos sobre quais seriam nossos projetos. Ele decidiu que era o momento propício para sair. É natural fundadores deixarem a empresa nesses casos. Mas é importante mencionar que o meu projeto é continuar.
Qual é a importância de as agências brasileiras manterem um elo com as suas origens?
É preciso preservar o DNA criativo, que desenvolvemos desde a fundação da empresa em 2002. Sou redator e quero manter os nossos esforços de excelência em criação. Para a Lowe, é importante ter alguém com liderança no Brasil.
Nas últimas semanas, vídeos virais da Nokia e Vivo enfrentaram fortes críticas e foram denunciados ao Conar. O modelo de marketing viral pela internet está em questão?
Como tudo na internet, esse modelo não está consolidado. Muitas vezes quem cria e quem julga não concordam entre si. Ainda estamos no período de aprendizado. É um processo natural de amadurecimento. Não existe, ainda, nenhuma regulamentação própria para os vídeos virais, por exemplo.