01/09/2017 - 14:28
A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) considerou o resultado do Produto Interno Bruto do segundo trimestre, com alta de 0,2%, “uma grata notícia”, que reforça a expectativa de um segundo semestre mais consistente para o comércio, mas a entidade mantém a vigilância para que as reformas prossigam. “Com a inflação controlada, os juros menores e o taxa de desemprego em queda, as famílias se sentirão mais confiantes para retomar o consumo”, diz em nota o presidente da associação, Emerson Luiz Destro.
Ainda de acordo com o dirigente, o resultado não aponta o fim “completo” da recessão, mas o início de uma recuperação econômica, que “tende a ser lenta e, por vezes, com números contraditórios”.
Destro ressaltou que é necessário que reformas estruturantes avancem e continuem progredindo no Congresso. “O Brasil novo depende de mudanças. O ajuste fiscal é inexorável. Temos de encontrar o caminho para viabilizar um Estado mais flexível e menos burocrático. A dificuldade de sustentação das despesas do governo é um problema histórico, que precisa de solução. É hora de tomar medidas corajosas e reativar de vez a economia.”
Em sua opinião, os empresários não se devem deixar imobilizar pelo excesso de cautela, e sim manter o planejamento de investimentos, buscando novos nichos para expandir operações e testando inovações, “que podem trazer diferenciais importantes para o futuro do negócio”.