O caos gerado no Aeroporto de Congonhas por um incidente envolvendo uma aeronave de pequeno porte levou a um prejuízo de pelo menos R$ 15 milhões para as companhias aéreas, segundo estimativa inicial da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

“Os dados ainda não estão fechados, mas temos uma estimativa inicial de prejuízo das companhias aéreas de pelo menos R$ 15 milhões”, diz o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

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A entidade também estima que pelo menos 35 mil passageiros tenham sido afetados pelo problema, que começou no domingo, quando um jato executivo de propriedade da Supermix Concreto apresentou problemas durante o pouso. A pista principal de Congonhas ficou interditada das 13h32 do domingo até as 22h18.

Até o fim da tarde desta segunda-feira, 300 voos da Latam e da Gol tinham sido afetados pelo problema, segundo a Abear.

Nesta segunda-feira, a associação divulgou uma nota defendendo a restrição da operação de aeronaves de baixa performance na pista principal de Congonhas “a fim de agilizar a recomposição da malha nacional e atender os milhares de passageiros que precisam ser transportados” e acrescentou que a restrição de aviões de pequeno porte na pista principal, especialmente em horários de pico, “é uma preocupação antiga”.