18/11/2025 - 16:14
São Paulo, 18 – A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) reduziu de 178,5 milhões para 177,7 milhões de toneladas a projeção de produção brasileira de soja na safra 2025/26, queda de 0,4% em relação à estimativa anterior, no mês passado. O processamento permaneceu em 60,5 milhões de toneladas e as exportações de grãos em 111 milhões de toneladas. A produção de farelo foi mantida em 46,6 milhões de toneladas e a de óleo em 12,15 milhões de toneladas.
As exportações de farelo devem alcançar 24,6 milhões de toneladas e as de óleo 1,2 milhão de toneladas, alta de 20% ante a previsão anterior. O consumo interno de farelo está estimado em 20,3 milhões de toneladas e o de óleo em 11 milhões de toneladas. O estoque final de soja deve chegar a 10,6 milhões de toneladas, crescimento de 0,5% frente à estimativa anterior. Para o farelo, o estoque final deve somar 6,3 milhões de toneladas, e para o óleo 491 mil toneladas, queda de 28,9% em relação à projeção anterior.
“Mesmo com ajustes pontuais, os números reforçam a solidez da cadeia da soja e a capacidade do setor em responder às demandas do mercado interno e externo com eficiência. A expansão do processamento, somada ao ritmo consistente das exportações, confirma o papel estratégico do Brasil no comércio internacional do complexo da soja”, afirmou o diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Abiove, Daniel Furlan Amaral, em nota.
A Abiove também revisou para 172,1 milhões de toneladas a estimativa de produção brasileira de soja no ano civil de 2025, alta de 0,2% em relação à projeção anterior de 171,8 milhões de toneladas. O processamento foi mantido em 58,5 milhões de toneladas e as exportações em 109 milhões de toneladas. O estoque final da oleaginosa foi elevado de 6 milhões para 6,9 milhões de toneladas, aumento de 14,2%.
A produção de farelo permaneceu em 45,1 milhões de toneladas, com exportações de 23,6 milhões de toneladas e consumo interno de 19,5 milhões de toneladas. O estoque final foi mantido em 4,6 milhões de toneladas. A produção de óleo se manteve em 11,7 milhões de toneladas, com exportações de 1,35 milhão de toneladas e consumo interno de 10,5 milhões de toneladas. O estoque final permaneceu em 416 mil toneladas.
A associação informou que, em setembro de 2025, o volume processado foi de 4,1 milhões de toneladas, queda de 9,1% ante agosto e de 1,2% sobre setembro de 2024, com base no ajuste amostral. No acumulado do ano, o processamento totalizou 39,3 milhões de toneladas, crescimento de 5,1% frente ao mesmo período do ano anterior.