03/11/2017 - 12:52
A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) contestou a rejeição da China a exportação de frigoríficos brasileiros de carne bovina e disse que “não há irregularidades nestas empresas, já que foram feitas correções pela maioria delas nos pedidos apresentados ao governo chinês ainda em 2016”.
Na quarta-feira, 1, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que o governo chinês rejeitou o pedido de autorização num total de 26 plantas frigoríficas brasileiras, incluindo unidades de aves, para exportar carnes àquele país. O veto ocorreu juntamente com o anúncio de que outras 22 unidades serão autorizadas a vender seus produtos ao país asiático.
“O que ocorreu com os frigoríficos de bovinos rejeitados foi que muitos deles apresentaram documentação também para a exportação de miúdos e carne com osso, produtos que não constam do protocolo bilateral assinando entre o Brasil e a China”, disse, em nota, o presidente executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar. Segundo ele, este fato foi constatado no ano passado e a documentação foi corrigida pela maioria das empresas. “Imaginamos que os chineses fizeram sua avaliação com base apenas na primeira listagem, sem as correções”, disse.
A entidade afirma que vai encaminhar ao ministério um pedido para que examine esta situação já que “não há motivos para o veto, se a análise for realizada com base na segunda listagem enviada pelo Brasil ao governo chinês”.