O vice-presidente de marketing e interatividade do banco, Fernando Martins, disse que vale a pena investir em esportes. “Só com a Libertadores da América o reconhecimento da marca subiu para 68% no continente.”  No Brasil,  a Libertadores tem média de 12,4 milhões de espectadores por jogo. E a F-1 também não fica atrás. Em tempo, o banco de Emilio Botín também vai patrocinar a Copa América, que acontece em julho na Argentina.  

 

33.jpg

 

 

Campanha


Dom Pedro, o visionário

 

Da Proclamação da República às Diretas Já, a campanha em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal (CEF) lembra fatos marcantes do País em 12 filmes diferentes. O primeiro é “Decreto Imperial”, com o ato de criação do banco, assinado por dom Pedro II. Ele determinava que o banco fosse “o caixa-forte das classes menos favorecidas”. Eis aí uma lei  que “pegou”. Desde 2003, a CEF fez a inclusão bancária de 11 milhões de brasileiros. A campanha é da Fischer+Fala. A propósito, reza a lenda que a CEF teria sido o primeiro banco a aceitar escravos entre os correntistas. 

 

34.jpg

 

 

Marcas


A pequena sereia

 

Esfriou o café da americana Starbucks. No começo da ano, a empresa fez uma pequena alteração em sua logomarca, podando o rabo da sereia que enfeita seu nome. Teve de voltar atrás. A exemplo do que já havia ocorrido com a rede de moda GAP, a clientela não gostou, e choveram críticas em blogs, sites, twitters e afins. A mudança sutil era para comemorar os 40 anos da rede. 

 

38.jpg

 

 

Digital


Estava demorando… 

 

Rupert Murdoch vai entrar na produção de conteúdo para plataformas digitais – leia-se iPad, tablet da Apple e espera arrebanhar 800 mil assinantes para a nova versão do “The Daily”.  A assinatura da edição digital custará US$ 1 por semana. Vai pegar? Os céticos lembram que os leitores não têm o hábito de pagar por conteúdo na internet. Mas tratando-se de Mr. Murdoch, é bom não duvidar. O lançamento acontece no dia 19 com presença confirmada de Steve Jobs. 

 

36.jpg

 

 

Mercado 


Ano movimentado

 

Quem disse que o ano só começa depois do Carnaval? Na propaganda, os negócios já estão a mil. Duílio Malfati, ex-Euro Brasil e 141, está abrindo a agência “I Do” com seis clientes em carteira. A Ogilvy Mother acaba de conquistar a conta global da Coca-Cola Zero. Desbancou a balada Wieden+Kennedy, dos EUA. No Brasil, diz a Coca, nada muda e a conta continua com a JWT.  Por fim, a Y&R divulga à DINHEIRO que é a nova agência de marcas poderosas da Boehringer, entre elas, Buscopan e Mucosolvan.

 

37.jpg

 

 

Bate-papo

 

35.jpg

Marcos Quintela, presidente da Y&R 

 

As fusões e aquisições não mudam apenas o perfil do setor financeiro ou de alimentos. Agências de publicidade são as primeiras a sentir o baque, mas raramente falam sobre o tema. Marcos Quintela, presidente da Y&R, maior agência de publicidade do Brasil, quebra o tabu.    

 

Qual é o reflexo de tantas fusões e aquisições para as agências de publicidade?   

No primeiro momento, elas perdem porque entram na  decantada sinergia que reduz custos. Não é só o RH que é unificado. A publicidade também é. 

 

Mas os investimentos publicitários crescem sem parar, assim como as fusões. 

No curto prazo, o setor publicitário perde, mas ganhamos no médio prazo. Quando a gente fala em fusão ou aquisição de empresas nacionais, a publicidade ganha muito porque somos os mais credenciados a fazer a comunicação das marcas no mercado brasileiro. 

 

Qual é o grande desafio da área em 2011?  

Entregar mais por menos. O mercado brasileiro está mais concorrido em todos os setores. E isso tem reflexo no nosso trabalho. Para o anunciante vencer a concorrência no mercado dele, é preciso que a agência vença a guerra no mercado da comunicação. Agora, não dá para fazer milagre. A pior coisa que pode ocorrer é o anunciante ter uma boa propaganda para um produto ruim.