A venda da Aesop para a L’Oréal por US$ 2,525 bilhões ajudou a melhorar os indicadores de lucratividade da Natura. Foi exatamente por isso que o mercado digeriu bem os números da empresa e os papéis subiram 15,08% após a divulgação do balanço, na terça-feira (9), encerrando o pregão a R$ 12,97 por ação. A Natura reportou prejuízo líquido de R$ 652 milhões no primeiro trimestre de 2023. O rombo foi 1,4% maior que o registrado em igual período do ano anterior, quando chegou a R$ 643,1 milhões. A receita líquida consolidada nos primeiros três meses totalizou R$ 8 bilhões, 2,84% abaixo do registrado no primeiro trimestre de 2022. Por outro lado, a geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado subiu 41,3% para R$ 842 milhões, com margem de 10,5%, devido às melhorias nas margens de Natura &Co Latam e Avon International combinadas. Segundo o CEO do grupo Natura &Co, Fábio Barbosa, o desempenho no primeiro trimestre está em linha com o plano, já que os números do primeiro trimestre mostram uma melhora sólida na margem bruta. “Enquanto isso, a empresa continua realizando importantes mudanças estruturais em seu portfólio, com foco na simplificação de sua estrutura e na melhoria de sua estrutura de capital”, disse.