O acordo que vai ressarcir os poupadores que tiveram perdas com os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 deve injetar entre R$ 11 bilhões e R$ 12 bilhões na economia brasileira, afirmou nesta terça-feira, 22, o presidente Michel Temer.

“Essa solução trará benefícios diretos aos poupadores e também para o conjunto da economia”, disse o presidente, que participou da cerimônia do lançamento de plataforma eletrônica que vai centralizar os pedidos de indenização, realizada no Palácio do Planalto.

Temer lembrou ainda de medidas parecidas de estímulo de seu governo, como a liberação do saldo de contas inativas do FGTS e a diminuição da idade mínima para o saque do fundo PIS/PASEP, que teriam injetado, juntos, até R$ 51 bilhões na economia brasileira desde o início de seu mandato.

Conciliação

Em uma semana marcada por paralisações e greve de categorias como professores da rede privada, trabalhadores da construção civil, metalúrgicos e caminhoneiros, Temer afirmou que o acordo mostra uma vitória do “diálogo e do entendimento, que, na sua avaliação, são marcas de seu governo.

“Esse contencioso (poupadores) se arrastava há mais de 30 anos, com mais de um milhão de processos abrangidos”, lembrou Temer. “É uma lição para nós, de como traçar caminhos de consenso. Estamos trazendo o Brasil para o século 21”, finalizou.