Representantes de 12 países do Pacífico deram início nesta quarta-feira a dois dias de reunião em Atlanta, na esperança de concluir o ambicioso acordo comercial Transpacífico (TPP) depois das negociações fracassadas no Havaí.

Os Estados Unidos pressionam para que este acordo econômico crie a maior área de livre comércio do mundo.

Participam do acordo Transpacífico Austrália, Canadá, Chile, Brunei, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã, países que representam cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) global, mesmo sem incluir a China.

As negociações no Havaí foram bloqueadas por alguns temas como as importações americanas de peças de automóvel procedentes do Japão, a duração da proteção das patentes dos fármacos biológicos e a abertura de mercados para produtos lácteos de grandes produtores, como a Nova Zelândia.

“Acho que as perspectivas são boas para que o acordo seja concluído nesta semana”, disse Joshua Melzerde, da Brookings Institution.

Os críticos ao acordo denunciam o sigilo que rodeia essas negociações e advertem que o tratado favorece sobretudo os interesses das grandes multinacionais.