A forma como o governo Bolsonaro tratou a Petrobras ao longo do seu mandato já foi alvo de crítica do economista Adriano Pires, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a estatal no lugar do  general Joaquim Silva e Luna.

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A crítica ao governo ocorreu em abril de 2019, após Bolsonaro ter pedido para a Petrobras segurar o reajuste no preço do diesel devido à ameaça de greve dos caminhoneiros. À época, Pires concedeu uma entrevista à jornalista Juliana Elias, do Uol, dizendo que o governo era “refém dos caminhoneiros”.

“É impressionante, um governo que se diz tão forte, tão liberal, ficar refém dos caminhoneiros”, afirmou Pires, que dirigia o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). “Foi mais um retrocesso e é muito ruim para o país, porque deixa de atrair investimento; ruim para a Petrobras, porque perde dinheiro, e ruim para o governo, porque perde credibilidade”, complementou o economista.

Além da crítica na entrevista, Pires também escreveu textos se posicionando contra a intervenção estatal nos preços. Ele defendeu a criação de um fundo com subsídios para impedir o repasse do valor ao consumidor.