07/07/2022 - 18:53
Por Farouq Suleiman
LONDRES (Reuters) – Uma advogada do príncipe britânico Harry argumentou no tribunal nesta quinta-feira que a família real não deveria ter se envolvido em uma decisão do governo britânico de recusar proteção policial a ele enquanto estava no Reino Unido.
Harry, que se mudou para os Estados Unidos há dois anos com sua esposa Meghan para viver uma vida mais independente, está contestando a decisão para que ele não mais receba proteção policial, mesmo se ele cobrir os custos.
+ Príncipe Harry e Meghan chegaram à Holanda para os Jogos Invictus
A advogada do príncipe, Shaheed Fatima, disse em uma audiência que o secretário particular da rainha, Edward Young, foi parte da organização que decidiu que Harry não deveria mais receber o mesmo grau de proteção após deixar de ser um membro atuante da família real.
Fatima disse que Harry não sabia naquele momento que os membros da equipe da família real estavam envolvidos na decisão, e que certos membros não deveriam estar.
“Ele não sabia, naquele momento, que a família real estava envolvida. Ele disse que foi informado de que aquela era um decisão independente”, disse a advogada.
A decisão foi tomada em fevereiro de 2020 pelo Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e das Figuras Públicas.
(Reportagem de Farouq Suleiman)