02/06/2016 - 0:00
Com clientes globais como Merck, Cargill, Dow, Syngenta, Basf e Bayer em seu portfólio, a AGDATA, fornecedora americana de análises e informações, está de olho no agronegócio brasileiro. Segundo o novo CEO global da companhia, Andi Zupsic, que esteve no Brasil recentemente, o País foi colocado entre as prioridades mundiais da empresa, baseada em Charlotte, na Carolina do Norte.
“Identificamos um excelente momento do agronegócio no País e queremos reforçar nossa atuação em toda a América Latina, tendo o Brasil como porta de entrada”, disse Zupsic, que trabalhou para empresas da área de tecnologia e software, como Microsoft, Juniper Networks e Progress. “Aqui tive a chance de conhecer importantes empresas e clientes, que só reforçaram que estamos no caminho certo.”
Especializada no acompanhamento e monitoramento da cadeia de distribuição da agroindústria, a AGDTA, desembarcou no País no ano passado, com a aquisição da PRG Brasil e abertura de um escritório em São Paulo, comandada por José Alexandre Loyola, com passagens por companhias como Basf, Timac Agro e Monsanto, que ficará encarregado também dos negócios na América Latina. “Nossa missão é levar inteligência de informação ao setor”, afirma Loyola.
De acordo com Loyola, além das grandalhonas da indústria, em segmentos como o agroquímico, máquinas, sementes e saúde animal, outro alvo da AGDATA são as cooperativas de produção e os distribuidores de produtos e insumos agrícolas, com consultoria na gestão de vendas e estoques.“A proposta é fornecer dados de forma segura, que orientem a comercialização e as ações de marketing dos clientes”, diz.
Outra vertente são os serviços de consultoria, preparando as empresas e cooperativas para a implantação e gerenciamento de sistemas. “Mesmo entre as companhias que já operam com sistemas como CRM, não mais que 20% usam as informações de forma adequada”, afirma Loyola.