SÃO PAULO (Reuters) – A companhia de água e saneamento do Estado de São Paulo, Sabesp, informou no final da noite de quinta-feira que a agência reguladora paulista Arsesp autorizou a companhia a elevar suas tarifas em 9,56% em relação aos valores cobrados atualmente.

O processo de ajuste, entre outros fatores, considerou inflação pelo IPCA de 5,6% em 12 meses até fevereiro, um resultado de revisão tarifária extraordinária de 5,55% e um “ajuste compensatório” relacionado a 2021 a ser descontado de 1,4%, informou a Sabesp em fato relevante.

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As novas tarifas da companhia passam a valer a partir 10 de maio, informou a Sabesp.

 

PRIVATIZAÇÃO E RACHA

Na sexta-feira, a Sabesp afirmou que a chamada “inexigibilidade de licitação” para contratação de serviços de apoio e consultoria para estudos de desestatização da companhia foi ratificada e publicada em Diário Oficial do Estado.

Com isso, a companhia deve assinar nesta segunda-feira a contratação da International Finance Corporation (IFC) para assessorar o processo.

A Sabesp também anunciou sua saída da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), citando divergências da atual administração da empresa com as posições da entidade sobre readequação do marco do saneamento. Além da Sabesp, a Copasa, de Minas Gerais, se desfiliou da entidade.

Em comunicado, a Aesbe afirmou que ficou “surpresa” com os pedidos de saída das duas empresas da entidade, “visto que as duas empresas não se manifestaram contrária ao posicionamento da assembleia de associados e diretoria da entidade em nenhum momento nos últimos anos”.

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