Brasília, 5 – O agronegócio brasileiro quer a expansão da malha ferroviária nacional para escoamento de produtos agropecuários. “O custo do frete é alto. Temos ferrovias prontas, mas parte está subutilizada. Precisamos expandir a malha ferroviária e garantir o acesso do campo ao transporte ferroviário eficiente”, observou o presidente da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Pereira Borba, durante o evento “Desafios do Transporte Ferroviário e Competitividade do Setor Produtivo”.

O evento foi realizado pela CNA e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) na manhã desta terça-feira.

Borba ressaltou, ainda, que o setor produtivo sente o impacto da falta de ferrovias.

Dados da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut) revelam que hoje o Brasil tem apenas 30 mil km de ferrovias. “Um terço disso está inativo, sem cargas”, afirmou o presidente do Conselho Diretor da Anut, Júlio César Ribeiro.