Depois de várias críticas, o Airbnb se desculpou e informou que está retirando os anúncios de espaços que abrigaram escravos nos Estados Unidos.

Um anúncio no estado do Mississippi oferecia acomodação com café da manhã, suíte com móveis antigos requintados, lençóis macios, banheiro novo e acesso à Netflix. A cabana na fazenda em Greenville, na Panther Burn Cottage, Belmont Plantation, era apresentada como uma opção de férias de luxo, mas se tratava de um lugar que havia abrigado escravos.

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Na semana passada, o advogado e defensor dos direitos civis em Nova Orleans, Wynton Yates, postou um vídeo no TikTok denunciando a oferta.

“As propriedades que anteriormente abrigavam os escravizados não têm lugar no Airbnb”, disse o porta-voz do Airbnb, Ben Breit, em comunicado, segundo o portal Extra. “Pedimos desculpas por qualquer trauma ou sofrimento criado pela presença desta listagem e outras semelhantes, e por não termos agido antes para resolver esse problema”, disse Breit.

Brad Hauser, que assumiu a propriedade no mês passado, disse ao Washington Post que a cabana foi um consultório médico e não um quarto para pessoas escravizadas. “Foi decisão do proprietário anterior comercializar a construção como o lugar onde os escravos dormiam”, afirmou Hauser.