O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatizou nesta quarta-feira, 21, a “vocação” do bloco em contribuir com uma nova era de desenvolvimento sustentável e salientou que o grupo representa dinamismo e diversidade do chamado “Sul Global”. O Sul Global, majoritariamente formado por países em desenvolvimento, tem sido visto como uma “”resistência” a blocos já consolidados, como os grupos das sete e das 20 maiores economias do mundo – G7 e G20, respectivamente.

“Há aqui representantes das 11 nações que hoje compõem esse agrupamento tão representativo da diversidade e do dinamismo do sul global. A ampliação do Brics em 2024 e 2025 simboliza não apenas a nossa abrangência geográfica, populacional e econômica, mas, sobretudo, nossa vocação para contribuir com propostas concretas para uma nova era de desenvolvimento sustentável, inovação tecnológica e prosperidade compartilhada”, avaliou Alckmin, em suas primeiras palavras, durante a abertura da reunião da indústria e comércio dos Brics, que ocorre no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Esta é a nona reunião setorial no Brics.

O ministro comentou que todos os países do Brics juntos representam quase metade da população, grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 24% do comércio internacional. “Sob a presidência do presidente Lula, com o lema ‘Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma governança mais inclusiva e sustentável’, a presidência brasileira do Brics assume o compromisso de promover soluções práticas e coordenadas entre nossos países, especialmente nas agendas industrial, tecnológica e prometida”, afirmou.

Alckmin disse ainda que, em um mundo em rápida transformação, a inovação industrial, a integração das cadeias produtivas e o fortalecimento das capacidades tecnológicas serão fundamentais para a construção de uma “economia global, mais justa, resiliente e inclusiva”.