O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira, 7, que o Brasil busque mais alternativas para fortalecer o comércio exterior recíproco. A declaração foi dada após ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que países alinhados às “políticas antiamericanas do Brics” vão pagar uma tarifa adicional de 10%.

“O que nós defendemos é avançar no diálogo, como está sendo feito, e buscar mais alternativas para fortalecer o comércio exterior recíproco. Os Estados Unidos só têm a ganhar com o Brasil. Nós somos um parceiro muito importante e os Estados Unidos também é um parceiro importante, é o maior investidor no Brasil”, disse durante o evento Conecta 2025 da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Questionado sobre quais seriam essas alternativas, Alckmin reiterou que há um leque amplo. “Nós temos área agrícola, temos área industrial, serviços, combustível, energia, minerais estratégicos, você tem aí um hall de oportunidades”, emendou. O vice-presidente repetiu ainda que o caminho é continuar mantendo diálogo com os Estados Unidos e buscar complementaridade econômica. “Quero reiterar, o Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm déficit na sua balança comercial de mais de US$ 1 trilhão, mas tem superávit comercial com o Brasil”, disse.