23/09/2018 - 14:17
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reforçou neste domingo, 23, o discurso que tem adotado nas últimas semanas de que é a alternativa viável para derrotar o PT. Com dificuldade de avançar nas pesquisas de intenção de voto, o tucano afirmou que a “arrancada” que o colocará no segundo turno acontecerá nos dias finais do processo eleitoral. E minimizou os ataques que seus programas eleitorais têm feito aos líderes nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) .
“Nós não fazemos ataque, só mostramos o que os candidatos pensam ou fizeram. Eles é quem pensam, falam ou fazem. A população precisa ter todas as informações. Vou suar a camisa nesses próximos dias para a gente não ficar limitado à volta do PT, que seria um desastre, e esse salto no escuro, que é uma coisa odiosa que já estava superada no Brasil”, disse.
Em campanha na capital paulista, Alckmin afirmou que a escolha de vários eleitores por votar em Bolsonaro simboliza apenas uma aversão ao PT . Conquistar parte desses votos tem sido uma das principais frentes da campanha tucana. “Muita gente quer votar no Bolsonaro porque não quer o PT de volta. Mas tudo o que o PT quer é o Bolsonaro no segundo turno”, disse, em uma alusão às pesquisas que mostram empate entre o candidato do PSL e Haddad no segundo turno.
Alckmin estava acompanhado pelo candidato a governador João Doria, que ressaltou que a campanha tem espaço para crescer na reta final. “Esta é uma campanha de reta final, não é nem dos últimos 14 dias, é dos últimos 7 dias. A população que ainda não teve sua decisão materializada fará isso nesses últimos dias e vai colocar Geraldo Alckmin no segundo turno. Em vários Estados brasileiros isso vai acontecer, sobretudo nos Estados centrais. Essas são as nossas informações de cientistas políticos”, disse. “Estamos sentindo nas ruas o crescimento da nossa candidatura”, completou Alckmin.
Economia
O candidato à Presidência ainda disse que quer dar mais condições para que pequenos e médios empreendedores possam surgir e se consolidar. Ele afirmou que um eventual governo seu focaria em reduzir a quantidade de impostos e desregulamentar o crédito, de forma a torná-lo menos concentrado e mais barato.