O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, tem se destacado na linha de frente do governo Lula III. Nome por trás das medidas direcionadas ao empresariado, o ex-governador de São Paulo virou o queridinho dos industriais.
Com uma agenda repleta de encontro com líderes setoriais, Alckmin tem seguido à risca a fórmula de José de Alencar, que foi vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Lula. Diálogo e o certificado de fiador de um governo que poderia não ser bem recebido pelos donos dos meios de produção.
“O Brasil é a bola da vez. É o país que vai atrair a economia verde, a energia limpa, a descarbonização. Queremos uma neoindustrialização inovadora, digital e verde.” Geraldo Alckmin, ministro e vice-presidente
E tem apresentado resultados. No começo do mês Alckmin anunciou o plano de disponibilizar R$ 106 bilhões em financiamento para a indústria.
A política de isenção temporária para compra de automóveis — mais de Lula que dele e de resultado duvidoso em termos macroeconômicos ou mesmo para próprio segmento — levou à venda de 125 mil novos veículos em menos de um mês.
Do gabinete dele também estão sendo desenhados novos Refis e o presidente foi perguntar a Alckmin sobre a viabilidade de um programa de incentivo para compra de eletrodomésticos.