O presidente Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), disse nesta quinta-feira, 20, que “é merecido que o Parlamento seja um ator importante nessa construção (do Orçamento)”. O Congresso fixou em pouco mais de R$ 50 bilhões o valor de emendas parlamentares (individuais, de bancada e de comissão).

Na primeira entrevista coletiva após a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2025, Alcolumbre cumprimentou o relator da proposta, senador Angelo Coronel (PSD-BA), o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), e todos os envolvidos no processo.

O presidente do Congresso disse que a prorrogação dos mandatos da CMO foi apenas para dar segurança jurídica ao colegiado, e não para postergar indefinidamente a votação do Orçamento.

“Nós fizemos isso com uma preocupação de que, caso não desse tempo de votar até o dia 25, teríamos um amparo jurídico e institucional para votar o Orçamento. Mas estamos votando hoje. Isso é uma resposta para aqueles que pensaram que nós estávamos prorrogando a composição da CMO por um prazo indeterminado”, declarou.

Perguntado sobre o curto prazo entre a divulgação do relatório do Ploa e a votação da proposta, com pouca discussão entre os parlamentares, Alcolumbre limitou-se a dizer que “isso é matéria vencida”.