O alcoolismo há muito deixou de ser um flagelo exclusivamente masculino e afeta um contingente cada vez maior de mulheres, sem distinção de classe social, idade ou atividade profissional. Pesquisas indicam que elas estão bebendo cada vez mais e, o que é pior, ainda muito jovens.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em seis anos, a fatia de adolescentes entre 14 e 17 anos que bebem pelo menos uma vez por semana, aumentou de 69% para 74%, superando a dos rapazes da mesma faixa etária, que permaneceu estável em 69%. Cerveja é a bebida mais consumida, seguida pelo vinho.

As consequências e os prejuízos causados pelo drama do alcoolismo à saúde, nas relações pessoais, familiares e profissionais das mulheres serão debatidas na 3.ª Colcha de Retalhos Brasil, que será realizada em São Paulo, de 4 a 6 de maio, com o apoio do programa de Alcoólicos Anônimos (AA).

A abertura da programação será no prédio da Secretaria de Justiça e de Defesa da Cidadania, localizada no Pátio do Colégio, 148, no centro da capital paulista, a partir das 14 desta sexta feira (4). As sessões dos dias 5 e 6, acontecerão na sede do Sindicato dos Eletricitários, na rua Thomaz Gonzaga, 50, no bairro da Liberdade.

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