08/11/2013 - 21:00
Baidu na busca
O chinês Baidu vai anunciar na próxima semana seu serviço de busca no Brasil. Globalmente, a companhia só fica atrás do Google nessa atividade. Executivos chineses estarão em São Paulo para explicar a estratégia da companhia, que é listada na bolsa eletrônica Nasdaq. Atualmente, a empresa oferece em português do Brasil o Hao123, indexador de conteúdo que tem como opção de busca os concorrentes Yahoo! e Google, e um software antivírus, entre outros produtos.
Vacina anti-espionagem
A presidenta Dilma Rousseff publicou decreto que obriga as comunicações oficiais a circular por “redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação dos organismos ou entidades da administração pública federal”. A medida é uma resposta à espionagem do serviço de inteligência dos EUA, que obteve dados da própria Dilma, de ministros e de autarquias.
Assinatura digital no celular
A paulista Certisign, maior empresa de certificação digital da América Latina, lançou uma solução para emitir assinaturas digitais por celular, o Certisigner Mobile. Disponível para iPhone, o aplicativo permite firmar qualquer documento eletrônico, o que tem validade jurídica equivalente a assinatura física.
Brasil quer ser smart
A consultoria IDC está corrigindo suas projeções de vendas e prevê que os smartphones fecharam o ano com mais vendas do que os celulares sem conexão à internet (chamados feature phones). Dados preliminares apontam que os aparelhos mais avançados conquistarão cerca de 55% das vendas totais. A virada ocorreu em agosto, mais rápido do que o previsto pelos técnicos da empresa.
O sucessor de Ballmer vem aí
A Microsoft reduziu a lista de concorrentes para suceder Steve Ballmer como CEO da empresa para cinco nomes. Segundo algumas especulações, entre os nomes considerados pela maior empresa de softwares do mundo estão Stephen Elop, ex-CEO da Nokia, Alan Mulally, CEO da Ford, e Tony Bates, ex-CEO do Skype. A identidade dos outros dois presidenciáveis ainda não vazou.
Resposta instantânea
Christian Fredriskon, CEO mundial da F-Secure, fala sobre espionagem na internet
Qual sua opinião sobre os recentes escândalos envolvendo a NSA?
É absolutamente inaceitável o que os Estados Unidos e outros países fizeram. Privacidade é essencial para a democracia. Muitos outros países fizeram isso, mas a NSA tem acesso facilitado aos dados privados por ser dos EUA, onde estão as principais empresas de tecnologia.
O Brasil vai usar uma solução de comunicação local. Isso ajuda a coibir a espionagem?
É normal correr atrás agora. A legislação do Brasil e da maioria dos países está, no mínimo, dez anos atrasada em relação à internet. Os Parlamentos acordaram agora, eles não acompanharam a velocidade da rede. No entanto, acho difícil fechar fronteiras digitais. Às vezes, peças e partes de códigos vêm de outros países. Não creio que uma solução brasileira seja 100% confiável.
Existe também a discussão de se manter os dados das empresas estrangeiras em servidores locais.
Entendo essa lógica. É uma forma de fazer com que tudo esteja de acordo com a legislação do País. A iniciativa é ótima, mas não significa que a segurança vai aumentar muito. Hoje, os servidores de diversos países trocam informações o tempo todo. Ser internacional é da essência da internet.