Alguns dos países aliados da Ucrânia, incluindo os EUA, estão considerando avançar para uma proibição quase total das exportações para a Rússia, num renovado esforço para pressionar economicamente o regime de Putin para colocar um ponto final à guerra.

O G7 – grupo das principais economias do mundo – está discutindo a ideia nas vésperas da reunião de líderes que será realizado no Japão no próximo mês. A União Europeia também poderá se juntar. A proposta ainda está sendo discutida e pode mudar.

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Em cima da mesa está a possibilidade de mudar o regime de sanções existentes, passando todas as exportações a estarem proibidas, a menos que estejam isentas dessa proibição. Atualmente, todas as exportações são permitidas, menos aquelas que estão abrangidas pelas medidas restritivas que já foram impostas a Moscou desde o início da guerra na Ucrânia, há mais de um ano.

Se a medida tiver luz verde, a lista de exclusões teria de ser acordada e muito provavelmente remédios e produtos agrícolas – incluindo alimentos – deveriam continuar a poder ser vendidos à Rússia.

Ainda assim, há obstáculos sérios para a implementação da medida. Para entrar em vigor na União Europeia, os novos critérios teriam de ser adotados por todos os Estados-membros, o que daria lugar a um intenso debate, também tendo em conta a reação das empresas que ainda vendem mercadorias para a Rússia. Além disso, também há o risco de retaliação de Moscou.