17/01/2014 - 21:00
Folha de pagamento
Apesar de ter fechado a torneira para novos benefícios fiscais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ficou satisfeito com os resultados das desonerações tributárias feitas a partir de 2012. Um estudo encomendado pela pasta mostra que os efeitos causados pela mudança da contribuição sobre a folha de pagamento foram diferentes em cada setor da economia: o de aviação e os fabricantes de ônibus aumentaram as exportações, enquanto o têxtil conseguiu reduzir a velocidade das importações. Já a indústria naval e a de máquinas e equipamentos aproveitaram o fôlego para fazer caixa.
Brasil-EUA
Tudo congelado
O esfriamento das relações entre Brasil e Estados Unidos, desde a revelação sobre a espionagem americana, vem atrapalhando os negócios. Entre os assuntos de interesse brasileiro que repousam na geladeira estão a parceria estratégica em energia e a dispensa de visto para visitantes frequentes.
Paraguai
Sócio ou concorrente?
Atraída pela promessa de uma redução de custos de até 35%, uma comitiva de mais de 100 empresários brasileiros, organizada pela CNI, vai a Assunção em fevereiro para conhecer as oportunidades de investimentos. Além da energia e mão de obra mais baratas, produtos paraguaios entram na União Europeia com tarifas menores.
Argentina
Quem manda soy yo
Dois empresários brasileiros com investimentos na Argentina saíram desanimados de uma reunião com o ministro da Economia, Axel Kicillof. Eles reclamaram da dificuldade em receber matérias-primas brasileiras e pediram ajuda para falar com a presidente Cristina Kirchner. Ouviram que a situação não deve melhorar e que não era preciso falar com Cristina sobre esse assunto, porque quem manda é ele.
Dólar
Prejuízo no BC
A venda de títulos de swap cambial, para conter a alta do dólar no ano passado, causou um prejuízo de R$ 1,3 bilhão ao Banco Central em 2013. Economistas do banco Itaú calculam que o estoque desses títulos soma US$ 77 bilhões, o equivalente a 20% das reservas.
Eleição
Disputa paulista
O empresário Maurílio Biagi Filho, filiado ao PR, ainda está pesando os prós e os contras do convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o governo de São Paulo como vice do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Caso diga sim, Biagi Filho terá a missão de facilitar o trânsito de Padilha entre os empresários paulistas, principalmente os do agronegócio, e reduzir a rejeição ao PT no interior do Estado.
Colaborou: Carolina Oms