O Índice FipeZap de Locação residencial registrou alta de 1,25% nos contratos de aluguel em maio, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 18. A alta supera a inflação oficial do país medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo), que em maio foi de 0,46%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Também fica acima do IGP-M, medido pela FGV, e índice geralmente usado nos contratos, que foi de 0,89% no mês passado.

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O FipeZap usa como base os valores em 25 cidades brasileiras. Analisadas individualmente, 24 delas apresentaram
valorização mensal do aluguel, incluindo todas as 11 capitais monitoradas, sendo em Salvador a maior alta, de 2,96%, seguida por Belo Horizonte (1,96%) e Curitiba (1,88%).

O aumento de maio ficou um pouco abaixo do registrado no mês anterior, de 1,38%. Mas, em 2024, os alugueis residenciais acumulam alta de 6,50%, também acima do dobro registrado pelo IPCA (2,27%) e pelo IGP-M (0,28%).

Imóveis de 1 dormitório puxam alta

Se considerados os últimos 12 meses, o Índice FipeZAP de Locação Residencial passou a acumular uma valorização de 14,80%, sendo o IPCA no período de 3,93% e o IGP-M de -0,34%.

Imóveis com um dormitório se valorizaram acima da média nesse intervalo, com alta de 18,35%, contra 13,20% de aumento entre unidades com três dormitórios e 13,46% de imóveis com dois dormitórios.

O preço médio de locação residencial foi de R$ 45,29/m² em maio, sendo os maiores valores médios registrados no aluguel de imóveis de um dormitório (R$ 59,30/m²).

Entre as 11 capitais, a cidade de São Paulo (SP) apresentou o preço médio mais elevado, de R$ 54,37/m². Em seguida, Florianópolis (R$ 53,41/m²), Recife (R$ 50,61/m²), Rio de Janeiro (R$ 47,49/m²) e Brasília (R$ 45,26/m²).