Um estudo publicado pela revista JAMA mostrou que fatores de risco como obesidade na meia-idade, sedentarismo e baixa escolaridade podem estar relacionados com o Alzheimer, doença degenerativa responsável pela deterioração cognitiva e da memória.

Estimativas anteriores sugeriram que 1 em cada 3 casos de doença de Alzheimer e demência relacionada nos Estados Unidos estão associados a fatores de risco modificáveis, sendo os mais proeminentes a falta de atividade física, a depressão e o tabagismo. No entanto, essas estimativas não levam em conta as mudanças na prevalência de fatores de risco para além da genética.

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Na pesquisa, os participantes tinham situações de inatividade física, tabagismo atual, depressão, baixa escolaridade, diabetes, obesidade na meia-idade, hipertensão na meia-idade e perda auditiva. Foram mais de 378 mil pessoas avaliadas desde 2018 e todas diagnosticadas com o Alzheimer apresentaram algum fator de risco além do genético.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente há dois fatores de risco comprovados para a doença:

  • A idade e a história familiar: a demência é mais provável se a pessoa tem algum familiar que já sofreu do problema;
  • Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior nível de escolaridade geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos cerebrais.

Porém, faz parte da prevenção da doença – que não tem cura – uma série de ações que fazem parte da rotina do indivíduo. O MS recomenda as seguintes:

  • Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
  • Fazer exercícios de aritmética;
  • Jogos inteligentes;
  • Atividades em grupo;
  • Não fumar;
  • Não consumir bebida alcoólica;
  • Ter alimentação saudável e regrada;
  • Fazer prática de atividades físicas regulares.