30/01/2015 - 8:56
O exército jordaniano indicou nesta sexta-feira que ainda espera provas de que um de seus pilotos, capturado pelo grupo Estado Islâmico (EI), segue vivo, um dia após o fim do ultimato anunciado pela organização jihadista.
Às 14h30 GMT (12h30 de Brasília) de quinta-feira terminou o prazo fixado pelo EI para que a Jordânia libertasse uma mulher condenada por terrorismo em troca do piloto jordaniano Maaz al-Kasasbeh e do refém japonês Kenji Goto, que estão em poder da organização jihadista e que ela ameaça matar.
Os extremistas capturaram Goto, um jornalista independente, provavelmente no fim de outubro, e o piloto Maaz al-Kassasbeh em 24 de dezembro, depois que seu F-16 caiu em uma zona da Síria onde ocorria um ataque contra o EI.
Amã exige uma prova de vida e a libertação de Al-Kassasbeh antes de libertar a prisioneira Sajida al Rishawi.
Segundo os especialistas, a combatente iraquiana é importante para o EI por seus vínculos com a Al-Qaeda no Iraque, mas também porque o grupo jihadista pretende que os demais atores o vejam como um Estado.