A Amazon confirmou na quinta-feira que começou a demitir funcionários para enfrentar a crise econômica, depois de vários dias de boatos sobre um plano de demissões na gigante do comércio virtual.

“A economia continua em uma situação complicada e contratamos rapidamente nos últimos anos”, destacou Andy Jassy, CEO do grupo americano, em um comunicado interno.

Vários jornais americanos informam que a plataforma e suas diversas filiais demitirão quase 10.000 funcionários.

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Jassy não confirmou o número, mas disse que o processo começou na quarta-feira e prosseguirá até o início do próximo ano.

“Haverá mais cortes de empregos à medida que os diretores determinarem ajustes. As decisões serão comunicadas aos funcionários e organizações afetados no início de 2023”, detalhou o CEO.

Uma redução de 10.000 funcionários representaria pouco menos de 1% da força de trabalho atual do grupo, que tinha 1,54 milhão de trabalhadores no mundo no final de setembro, sem contar os temporários, contratados quando a atividade aumenta, por exemplo, para o período de festas de fim de ano.

A empresa já havia anunciado, há duas semanas, o congelamento de novas contratações. O número de funcionários já registrou queda desde o início do ano, quando a Amazon empregava 1,62 milhão de pessoas.

A Amazon contratou em larga escala durante a pandemia para responder à explosão da demanda e dobrou o número de funcionários entre o início de 2020 e o começo de 2022.

Muitas empresas de tecnologia que contrataram muito durante a pandemia anunciaram cortes recentemente, incluindo Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp), Twitter, Stripe e Lyft.