05/05/2022 - 7:54
A Ambev registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,551 bilhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa um crescimento de 28,6% ante o apurado no mesmo período do ano passado. Sem o ajuste, o lucro foi de R$ 3,528 bilhões, avanço de 29,1% ante o apurado um ano antes.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e Amortização) ajustado somou R$ 5,522 bilhões, um crescimento de 10,2% (orgânico) ante o apurado no mesmo período do ano passado. Na comparação com o Ebitda reportado, o crescimento foi de 3,7%.
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A receita líquida totalizou R$ 18,439 bilhões nos primeiros três meses de 2022, um avanço de 18,5% (orgânico) ante o registrado no mesmo período do ano anterior. Na comparação com o reportado, o avanço foi de 10,8%.
Segundo a companhia, a receita foi impulsionada principalmente pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 14,5%, com crescimento na maioria dos mercados América Latina Sul (LAS2) +40,8%, NAB Brasil +36,1%, Cerveja Brasil +13,7% e América Central e Caribe (CAC) +4,5%, enquanto no Canadá reduziu em 4,7%.
Em seu release de resultados, a empresa destaca a execução consistente da estratégia comercial nos mercados, e o retorno das ocasiões de consumo fora de casa no Brasil levaram a uma sólida performance de receita no trimestre.
“Apresentamos um sólido desempenho comercial no primeiro trimestre, impulsionado pela execução consistente de nossa estratégia baseada em premiumização, inovação e plataformas tecnológicas. Apesar de um janeiro bastante desafiador, impactado por uma nova onda de variante de covid-19 em alguns de nossos mercados e pelo cancelamento das festividades de carnaval no Brasil, nosso volume cresceu 3,6%”, explica a empresa.
Este resultado, afirma, foi impulsionado principalmente pela performance no Brasil, onde a empresa foi capaz de “aproveitar o momento” com a retomada das ocasiões de consumo fora de casa em fevereiro e março.
A companhia destaca que como esperado, as pressões de custo permaneceram, levando a um aumento de CPV/hl excluindo depreciação e amortização de 23,4% no trimestre, devido aos aumentos do preço das commodities já previstos. As despesas gerais e administrativas (SG&A) cresceram 14,8%, impulsionadas pela inflação do diesel e compensado por uma redução das provisões de remuneração variável.