16/08/2021 - 22:26
Pessoas imunodeprimidas menores de 65 anos que receberam a terceira dose da vacina Pfizer em Israel desenvolveram 43% mais anticorpos que depois da segunda injeção, revela um estudo do Centro Médico Sourasky de Telavive.
O estudo envolveu 240 pacientes imunodeprimidos que receberam a terceira dose da vacina contra a covid-19 desde que o governo aprovou a medida no mês passado.
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Segundo os pesquisadores, apenas 25% dos pacientes transplantados tiveram uma resposta de anticorpos à vacina após a primeira e a segunda doses, mas depois da terceira a resposta rondou os 50%.
Na semana passada, o Centro Médico Rabin-Beilinson Campus em Petah Tikva, em Israel, publicou um relatório semelhante, indicando que com a terceira vacina duplicava o número de transplantados que desenvolviam anticorpos contra o coronavírus.
O governo israelita aprovou a vacinação dos maiores de 50 anos, operação começou no último domingo e já conta com mais de 50 mil pessoas inscritas.
Depois de ter começado a dar a terceira dose da vacina aos imunodeprimidos em meados de julho, Israel aprovou a administração de uma terceira dose a maiores de 60 anos no final do mesmo mês, injeção que já foi recebida por mais de 775.000 pessoas.
Israel é um dos países pioneiros na administração de uma terceira dose da vacina contra a covid-19, depois de uma rápida campanha de vacinação no início do ano que, meses depois, conseguiu reduzir quase a zero as infecções e permitiu a suspensão de praticamente todas as restrições
Existem, no entanto, 1,1 milhões de israelitas que recusam ser vacinados, o que aliado ao aparecimento da contagiosa variante Delta do vírus terá provocado a quarta vaga de infecções no país, que continuam a aumentar, com os novos casos diários a rondarem os 6.000 na última semana.
A covid-19 provocou pelo menos 4.333.013 mortes em todo o mundo, entre mais de 205,3 milhões de infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 na China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.