07/01/2021 - 14:35
Após alguns atrasos, o Instituto Butantan e o governo do estado de São Paulo tiveram na manhã desta quinta-feira (07) a reunião preliminar com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a solicitação do uso emergencial da vacina CoronoVac.
Para a aprovação do imunizante, que é desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Butantan, a Anvisa precisa receber os dados do estudo clínico com o detalhamento das fases de testes da vacina. Uma segunda reunião será realizada nesta tarde com representantes do Butantan e da Anvisa.
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“A Anvisa estabeleceu esse rito de uma reunião preliminar com os dados antes de seguir com o recebimento do pedido. Acreditamos que a oficialização deve acontecer até, no máximo, amanhã (08). Neste momento, o pedido é apenas para o uso emergencial, o registro definitivo só pode ser feito pela Sinovac”, explicou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
A entidade também divulgou hoje que a vacina tem 78% de eficácia em casos leves ou que precisem de atendimento ambulatorial. Para os casos graves, moderados e que necessitam de internação hospitalar a eficácia chega a 100%. No Brasil, participaram do estudo 12.476 profissionais de saúde que atuam na linha de combate da covid-19.
O diretor ressaltou ainda que o objeto da CoronaVac é diminuir a carga da doença e a gravidade dos casos. “As pessoas ainda poderão se infectar com o coronavírus, mas a vacina vai impedir que elas desenvolvam a covid-19”, completa. Depois da liberação da Anvisa, o Butantan deve conseguir produzir mais de 1 milhão de doses da vacina contra a covid-19 por dia.
“Mantemos a expectativa de iniciar a vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro e queremos levar esse imunizante para todo o País. Já temos a vacina pronta para iniciar imediatamente a imunização no estado”, afirma o governador de São Paulo, João Doria.