Vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) consideraram que, nos próximos trimestres, a atividade empresarial nos Estados Unidos seria restringida por condições financeiras mais restritivas, como taxas de juro mais elevadas e acesso mais restrito ao crédito bancário. No entanto, as autoridades avaliaram que o aperto das condições de crédito resultante das tensões bancárias no início do ano será provavelmente menos severo do que esperavam anteriormente.

A avaliações constam na ata do mais recente encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), divulgada nesta quarta-feira, 11.

Segundo a avaliação do Fed sobre os mercados, o sentimento dos investidores em relação ao setor bancário pareceu ter-se estabilizado em grande medida, com menor diferenciação dos movimentos dos preços das ações entre tipos de bancos.

Há a avaliação ainda de que as condições financeiras dos EUA tornaram-se mais restritivas, com taxas de longo prazo mais elevadas, preços de ações mais baixos e um dólar mais forte.

As condições de crédito mais restritivas, a diminuição do apoio fiscal às famílias e a retomada dos pagamentos de empréstimos estudantis foram considerados por vários participantes do encontro como tendo o potencial de pesar no crescimento do consumo, diz o documento.