Mais uma startup elevou seu valor de mercado para a casa da dezena de bilhões. Após DropBox e Airbnb chegarem aos US$ 10 bilhões e o WhatsApp ser vendido por US$ 19 bilhões para o Facebook, a ferramenta de carros de aluguel Uber recebeu um aporte de US$ 1,2 bilhão de investidores e elevou seu patamar para US$ 18,2 bilhões.

O Uber permite que o usuário chame um taxi, utilitário ou carro de luxo por intermédio de um aplicativo. A empresa já recebeu US$ 1,5 bilhão desde o início de suas operações, em 2009. Com o atual aporte, feito por um fundo ainda não revelado, a startup entra para o topo da lista de investimentos, ficando atrás apenas do Facebook quando tinha esse tempo de operação.

O investimento foi liderado pelo fundo Fidelity Investments, que colocou US$ 425 milhões no negócio. O fundo Wellington Management somou US$ 209 milhões e o BlackRock outros US$ 175 milhões. Summit Partners, Kleiner Perkins Caufield & Byers, Google Ventures e Menlo Ventures também entraram no grupo.

A ferramenta cobra sob o valor pago pelos usuários aos motoristas. O Uber fica com 20% do total combinado entre as duas partes. Segundo o cofundador e diretor geral, Travis Kalanick, a companhia é extremamente lucrativa – apesar de não dar detalhes e números.

Analistas acreditam que a empresa tem potencial especialmente em campos que já afirmou que irá explorar no futuro. Segundo Kalanick, o Uber quer impulsionar o uso corporativo da ferramenta e como opção de logística para empresas.

No Brasil, o Uber tem operação discreta, com foco no Rio de Janeiro.