Depois de dois dias de leves correções após altas recentes, o dólar volta a subir ante o real na manhã desta sexta-feira, 3, embora siga dentro do intervalo de preços das últimas duas semanas. Segundo Fernando César, operador de câmbio da AGK Corretora, os fatores que amparam a alta da moeda norte-americana são os mesmos dos pregões anteriores: o risco fiscal local e os receios com as políticas de Donald Trump, o próximo presidente dos Estados Unidos.

“Está todo mundo se posicionando para o Trump, há expectativa de o Federal Reserve [Fed, o banco central norte-americano] não cortar mais juros. O mercado está fraco, fluxo é bem diminuto devido a poucos negócios, a volatilidade vai prevalecer”, avaliou o operador.

Por volta das 9h45, o dólar à vista avançava 0,50%, para R$ 6,1932, enquanto o dólar futuro tinha alta de 0,57%, a R$ 6,2245. Nas máximas, chegaram a R$ 6,1987 e a R$ 6,2300, respectivamente.