O serviço de delivery 99Food começou a funcionar em toda a cidade de São Paulo, Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo, Santo André, Barueri, Diadema e São Caetano desde as 10h desta terça-feira, 12. Os pedidos são realizados pelo mesmo aplicativo utilizado para solicitar carros e motocicletas para transporte e entregas, com o nome de 99.

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A região metropolitana de São Paulo concentra a maior parte do investimento de R$ 1 bilhão da 99 no Brasil para implementar a plataforma de delivery de comidas no país. Apenas a capital paulista receberá R$ 500 milhões. Dados divulgados pela empresa afirmam que já há 20 mil restaurantes e 50 mil entregadores cadastrados na área.

Nesta estreia em SP, a 99Food anunciou que novos clientes terão R$ 99 em 5 cupons de desconto, além de entrega grátis. Já os entregadores receberão R$ 400 por dia ao completar 15 entregas durante o primeiro mês de aplicativo ativo. Para quem completar 20 entregas, sendo pelo menos 5 de comida, serão R$ 250. Por fim, restaurantes estão isentos de taxa durante os primeiros 12 meses no app, conforme a empresa havia anunciado anteriormente.

Diretor de comunicação da empresa, Bruno Rossini afirma que o aplicativo ainda está em testes, para resolver possíveis falhas identificadas após este lançamento. Até agora, ele só estava ativo na cidade de Goiânia, onde seu funcionamento iniciou em junho.

99 aposta em baixar as taxas

A partir do dia 18 ou 19 de agosto, a empresa iniciará uma campanha publicitária para ampliar os acessos ao aplicativo em SP.

A empresa promete preças publicitárias agressivas, focando em seus concorrentes, sobretudo no iFood. Em uma primeira ação, projeções exibidas em São Paulo no último domingo, 10, mostravam um “taxômetro” com a quantia em taxas gasta por consumidores e restaurantes em um dia na cidade: R$ 62,,7 milhões.

É importante destacar que o 99 zerou taxas dos restaurantes apenas durante um prazo de dois anos após eles ingressarem na plataforma. No entanto, segundo o diretor-geral da empresa, Simeng Wang, a aposta a frente é ter articulado uma base de parceiros grande o suficiente para poder lucrar com a escala, ao invés de ter uma margem grande por estabelecimento.