Há décadas uma forma de forçar trocas de aparelhos ou computadores era impedir que o usuário tentasse consertar ele mesmo o gadget. Até um movimento surgiu nos EUA: o do Direito de Reparar. Bom, começamos a ganhar batalhas, pois a Apple cedeu seguida, semanas depois, pela Microsoft.

A primeira vai distribuir partes, ferramentas e manuais, a começar pelos iPhone 12 e 13, e depois computadores com chips M1. O faz tudo se juntará a mais de 5 mil autorizadas Apple e 2,8 mil reparadores independentes, inicialmente para ajeitar telas, trocar baterias e câmeras.

No caso da Microsoft, ela entrega um pouco do DIY em sua linha de notes, 2-in-one e all-in-one Surface, conhecidos por serem difíceis de reparar. Em parceria com a iFixit, comunidade global de reparadores, ela disponibilizará ferramentas para os serviços. Não é algo para leigo total, mas é uma luz.

(Nota publicada na edição 1254 da Revista Dinheiro)