08/03/2022 - 9:15
Chegou a vez de a Apple mostrar suas armas… quer dizer, seus produtos. Não vamos esconder: é uma guerra entre as empresas de inovação que produzem para o mercado de mobile e computadores. A empresa fará seu grande evento direto do Apple Park, em Cupertino, Califórnia, hoje, 8 de março, às 15h, quatro semanas depois de sua concorrente mais ativa, a Samsung. Como usualmente, será um evento online, transmitido pelo site da empresa, pela AppleTV e pelo YouTube. O convite para a data já mostra uma pegada Realidade Aumentada, com o logo da maçã flutuando em cores que podem lembrar o túnel fantasmagórico de Willy Wonka em “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, de 1971 – se você for tão velho para lembrar quanto os fundadores da Apple, claro. Para ver o logo “em ação”, basta pegar seu celular, ir para a página da Apple e dar um OK no convite: o logo ficará flutuando na tela.
Será o primeiro evento da Apple após a revelação do novo laptop MacBook Pro, em outubro de 2021, período em que mostra seus produtos mais caros. Que grande surpresa terão? É difícil saber. Não se sabe o quanto vão comprar da ideia do Metaverso, mas não lançar algo que esbarre na ideia toda seria uma ousadia. Outra dica é o texto junto com o logo: Peek Performance, ou fique atento à performance, o que, diante das insinuações dos últimos meses sobre processadores e tudo mais, leva a crer que vão lançar novo hardware, mais eficiente.
+ Apple deve lançar na 3ª-feira novo iPhone 5G de baixo custo
É tudo especulação, claro – até mesmo uns óculos de Realidade Virtual poderia estar nos pacotes desembrulhados, já que a Apple andou registrando nomes e ideias sobre esse produto. Mas o mais provável é que tenhamos um novo iPhone SE, que é seu celular de entrada que geralmente ganha as modernidades do ano anterior, numa embalagem que os viciados em troca de celular diria “meio velhinha” – não é nada disso. Seria a terceira versão do SE e para ser um concorrente bom no mercado, teria que vir por perto de US$ 400 – aqui no Brasil, a atual versão com 64GB sai por R$ 2600. O novo teria câmera melhorada, suporte para 5G, processador A15 Bionic, tudo encapsulado no design do iPhone 6. No fundo, seria um celular 5G de baixo custo.
Como a deixa foi performance e especula-se que a Apple tem muito Mac para lançar este ano, talvez vá aproveitar o evento (que ela não usa pra isso normalmente) para soltar algum Mac Mini versão Pro, com chips mais avançados, como o M1 Max e o M1 Pro. O próprio M1 já quase dois aninhos, então pode ser que a Apple coloque o seu chip de entrada M2 em um novo MacBook Pro – e a mesma ideia para um futuro, ainda este ano, MacBook Air.
Atualizações de software e sistema operacionais é quase o brinde de sempre do pacote, e o iOS 15.4 pode vir com pequenos detalhes que muitos louvam, como suporte para multidevices com controle remoto universal, FaceID enquanto se está usando máscara, Siri com voz não binária.
Vai ser um “colocar à mesa suas armas” interessante com a Samsung, que veio apostando em celulares grandes, como seu antigo “note”, que mudou de nome para S22 Ultra, com caneta embutida e tudo. Para os entusiastas do mercado, esse upgrade com pacote tela 6.8 WQHD+Amoled 2X com refresh de 120HZ (isso é bastante), processador 4 nm Snapdragon 8 Gn1, de 8 a 12 GB de RAM e memória de 128 G a 1 Terabyte, com bateria de fôlego e 5.000mAh o transforma em um concorrente difícil de bater. A Apple tem tudo pra lançar seu iPad Air 5, com chip A15, quatro falantes, conexão 5G e câmera melhorada – isso para concorrer com três versões de tablets da Samsung, o S8.