08/05/2020 - 21:06
A Apple reabrirá suas lojas físicas na próxima semana em alguns estados americanos que começaram a reduzir as medidas de confinamento, de acordo com a vontade do presidente Donald Trump, que pede o reinício da atividade econômica.
A fabricante do iPhone começará a reabrir suas lojas em Idaho, Carolina do Sul, Alabama e Alasca.
“Como muitos de nossos clientes trabalham e aprendem em casa, nossa prioridade será nos serviços de suporte técnico”, afirmou o grupo em comunicado obtido pela AFP nesta sexta-feira (8).
A empresa organizou um número limitado de visitantes por loja, controles de temperatura, distâncias de segurança e o uso de máscaras para impedir a propagação do novo coronavírus.
A Apple está sediada na Califórnia, onde o confinamento foi estendido até 31 de maio.
As outras lojas da empresa nos Estados Unidos serão reabertas de acordo com “recomendações das autoridades de saúde e dados locais de saúde”.
Com quase 77.000 mortes e 1,2 milhão de pessoas infectadas (de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins), os Estados Unidos são o país mais afetado pela COVID-19.
A pandemia também derrubou a economia nacional e destruiu em quase dois meses quase todos os empregos criados em 10 anos de crescimento, elevando a taxa de desemprego a um nível comparável ao da crise da década de 1930.
No início da semana, mais de 35 dos 50 estados começaram ou indicaram que estão prestes a suspender as medidas mais rigorosas adotadas para conter a pandemia.
Ao contrário de pequenas empresas e grandes indústrias tradicionais (transporte, hotéis etc.), gigantes do Vale do Silício como a Apple registraram resultados encorajadores no final do primeiro trimestre do ano.
As bilhões de pessoas confinadas em suas casas em todo o planeta aumentaram bastante o uso de novas tecnologias para trabalhar, aprender, socializar e se divertir.
A Apple nunca teve tantos dispositivos em uso no mundo e seu nível de diversificação de serviços está mostrando que é cada vez mais lucrativo.