21/06/2023 - 7:17
A aprovação popular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou para 56% na terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest, após cair para 51% na medição feita em abril. A recuperação, que devolve a aprovação de Lula ao nível de fevereiro, quando foi feita a primeira pesquisa, é atribuída à melhora da percepção sobre a economia, já que para 32% dos eleitores a situação econômica melhorou nos últimos 12 meses. Na rodada anterior, essa sensação era manifestada por 23% dos entrevistados.
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Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição de outubro, a aprovação do trabalho de Lula subiu de 14% para 22%.
O ponto de alerta trazido pela pesquisa ao presidente é que a parcela dos eleitores que consideram o governo atual melhor do que os dois anteriores de Lula caiu de 53%, na primeira medição, feita em fevereiro, para 35%. Já o porcentual dos que apontam piora subiu de 25% para 33%. Também houve redução substancial, de 60% para 49%, no porcentual de eleitores que consideram o governo Lula superior ao de Bolsonaro.
A percepção de que a economia melhorou nos últimos 12 meses, manifestada por 32%, superou pela primeira vez na pesquisa da Genial/Quaest a avaliação de piora, expressa agora por 26% dos eleitores. Para 56%, o desempenho da economia deve continuar melhorando, mais do que os 51% que tinham essa expectativa em abril. Já a avaliação de que a economia vai piorar caiu de 29% para 25% na mesma comparação.
A expectativa de 32% é de que o desemprego diminua – ante 29% da rodada anterior -, e 29% acreditam que a inflação vai cair, contra 19% da pesquisa realizada em abril.
A relação com o Congresso é apontada pelos eleitores como um obstáculo importante para Lula. Para pouco mais da metade dos eleitores (51%), o presidente tem mais dificuldade do que seu antecessor para conseguir apoio a projetos encaminhados ao Legislativo.
A pesquisa mostra ainda apoio de 76% dos eleitores aos descontos patrocinados pelo governo no preço dos carros. Também há aprovação expressiva, de 61%, à mudança na política de preços da Petrobras. A volta das relações diplomáticas com a Venezuela, por outro lado, é rechaçada por 64% dos eleitores.