BRASÍLIA (Reuters) – O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta terça-feira que o novo arcabouço fiscal não prevê a excepcionalização de gastos em áreas específicas como saúde e educação.

“A regra não faz excepcionalização. É uma baliza geral baseada no princípio de que não se pode gastar mais do que se tem de receita. O ministro (da Fazenda, Fernando Haddad) não detalhou uma excepcionalização de um ou outro item”, disse o senador a jornalistas após reunião com o Haddad.

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Segundo o líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a proposta da equipe econômica de forma positiva, e o texto não apresenta pontos polêmicos. “Não é uma proposta governista ou de oposição, mas de Brasil. Uma regra que é uma necessidade do país”, afirmou Randolfe.

Depois de Lula ter afirmado nesta manhã que apresentará o novo arcabouço fiscal apenas depois de sua viagem à China, que começa no final desta semana, Randolfe afirmou, ainda, que o adiamento da divulgação não ajuda nem atrapalha a articulação do novo desenho da política fiscal no Congresso.

 

(Por Victor Borges)

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