A arrecadação do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) no Brasil passou de R$ 65,56 bilhões em 2022 para R$ 81,02 bilhões em 2023, ou seja, alta de 23,58%.

O estudo foi divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), que analisou os dados relacionados à arrecadação do IPVA em relação à frota de veículos em circulação e à população do Brasil.

“Quase todos os valores proporcionais à divisão da arrecadação do tributo pela frota ou pela população foram maiores que os de 2022, inclusive a média nacional de pagamento, em razão do grande incremento no recebimento em relação ao não crescimento na mesma proporção do número de habitantes e da quantidade de veículos na frota de cada estado”, explica o presidente do IBPT e autor do estudo, João Eloi, Olenike, à imprensa.

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Arrecadação por estado

São Paulo lidera com a maior quantia de arrecadação do tributo, sendo R$ 28.315.529 (em mil), enquanto Roraima, apresentou a menor, atingindo apenas R$ 121.734 (em mil).

Os estados que tiveram maior crescimento real de IPVA em percentual – de 2022 para 2023, descontada a inflação do ano, foram: Amazonas (48,15%), Minas Gerais (39,14%), Pará (30,55%) e Maranhão (28,57%).

Por outro lado, na análise dos menores crescimentos reais, destaques para os estados do Piauí (4,33%), Rio Grande do Sul (5,07%) e Acre (9,84%).

IPVA por habitante

Em relação à arrecadação de IPVA por habitante, São Paulo tem o maior valor, com R$ 637,44, seguido por Distrito Federal (R$ 596,89), Minas Gerais (R$ 541,84) e Paraná (R$ 522,82).

Frota

O estudo do IBPT mostra que a frota de veículos em circulação no Brasil atingiu, em dezembro de 2023, 119.227.657 unidades, e as maiores quantidades se encontram nos estados de São Paulo (33.264.096), Minas Gerais (13.481.706), Paraná (8.838.800), Rio Grande do Sul (8.075.318), Rio de Janeiro (7.705.012)  e Santa Catarina (6.189.405), por ordem de colocação. Já a menor está no Estado do Amapá, com apenas 242.574.