20/04/2011 - 3:00
A misteriosa passagem de Bill Gates pelo Brasil, que teve início no sábado 9, teve de tudo: relax em pousada de luxo em Trancoso, na Bahia, com direito a muitas tacadas no paradisíaco campo de golfe Terravista; passeio de barco no rio Amazonas e seus afluentes, e até um entrevero de parte de sua comitiva, em Manaus, com a Polícia Federal, por falta de documentos adequados.
O segundo homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes, dono de uma fortuna de US$ 56 bilhões e fundador da Microsoft, chegou ao País acompanhado de sua mulher, Melinda, no sábado 9. Eles pousaram com seu jato particular, na pista do clube de golfe Terravista, segundo fontes da DINHEIRO em Trancoso. O casal, que já esteve no vilarejo outras vezes, hospedou-se na Villa Sky, sobrado avarandado, para duas pessoas (diárias de R$ 1.670), da pousada Villas de Trancoso, localizada na praia dos Nativos. O hotel foi escolhido por ser próximo a um campo de golfe, esporte que Gates pratica ? a luxuosa pousada fica a cinco quilômetros do clube Terravista.
Fã do Brasil: praticante de golfe, o magnata americano (acima com a mulher, Melinda) aproveitou as férias,
em Trancoso, na Bahia, vilarejo que já visitou outras vezes, para jogar no clube Terravista (à esquerda)
Apesar de sua fama, a visita de Bill Gates e sua mulher passou totalmente despercebida aos cerca de 15 mil habitantes de Trancoso. O fato de o casal não ter circulado pelo Quadrado, famosa praça central do badalado vilarejo ? que abriga mansões de empresários brasileiros, como o publicitário Nizan Guanaes e Sergio Habib, dono do grupo SHC, do ramo de automóveis ?, e só ter saído da pousada para ir ao Terravista, ajudou a manter a privacidade e a aura de mistério das férias baianas do magnata e sua mulher.
Paraíso tropical: detalhes do interior do Villa Sky, onde Bill e Melinda se hospedaram, e da praia do hotel
Depois da Bahia, o casal voou até Manaus. Lá os dois se juntaram a uma comitiva que os levou a navegar pelo rio Amazonas e seus afluentes, entre eles o rio Tapajós e o rio Negro. Apesar de Gates e Melinda estarem com os vistos de turista em ordem, a tripulação americana, que lhes servia, não. Por estarem trabalhando em território brasileiro, precisariam ter tirado outro tipo de visto, que não o de turista. Autuados na sexta-feira 15, pela Polícia Federal de Manaus, os tripulantes tiveram de deixar o Brasil, no sábado 16, para regularizar seus papéis. Isso feito, todos voltaram ao País, no domingo 17, para continuar a servir ao casal Gates, na viagem à Amazônia.
Colaboraram Guilherme Queiroz e Hugo Marques