Mas até que ponto as companhias realmente se adequaram à era da mobilidade? Para responder a essa pergunta, a Mowa, uma agência especializada no mercado móvel, realizou um estudo sobre o tema com as maiores empresas que atuam no mercado nacional. A classificação do ranking foi feita a partir da análise de três requisitos: ter ou não um site adaptado para acesso por meio de smartphones e tablets, possuir pelo menos um aplicativo para celular e ter realizado alguma ação por meio de mensagens de texto (SMS). E o resultado indica que ainda há um longo caminho a percorrer nessa área: apenas 7,5% das companhias pesquisadas podem ser chamadas de móveis. Confira mais no infográfico: 

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Facebook x Google, a nova batalha

 

O clima esquentou no mercado de internet. Depois de a empresa de buscas lançar, no mês passado, o Google+, sua nova tentativa na área de redes sociais, o Facebook reagiu e anunciou uma parceria com o Skype, o maior serviço de telefonia pela internet do mundo. Pelo acordo, os usuários da rede social de Mark Zuckerberg terão, a partir de agora, o recurso de bate-papo em vídeo, por meio de webcam. Já se sabia da intenção do Facebook de incrementar seu serviço de comunicação instantânea. O caminho para isso foi facilitado depois da compra do Skype pela Microsoft,  por US$ 8,5 bilhões, em maio. Não custa lembrar que a companhia de Bill Gates detém uma participação de 5% no Facebook. 

 

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Portabilidade em massa

 

No primeiro trimestre deste ano, mais de 1,3 milhão de pessoas trocaram de operadora de telefonia celular sem que tenham precisado alterar o número de sua linha. Foi o maior volume de mudanças registrado desde que a portabilidade numérica foi instituída, em setembro de 2008. Os dados são da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom).

 

 

 

Prateleira

 

HDR-TD10, da Sony - Esse equipamento portátil filma em 3D e permite a visualização, sem a necessidade de óculos especiais, no seu próprio visor de LCD. Sua memória interna de 64 GB permite a gravação de até cinco horas de vídeo em full HD 3D. Por R$ 7.599

 

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Campeão de downloads

 

O rapper americano Eminem está bombando na internet. O mais recente álbum do cantor, Recovery, é o primeiro a superar a venda de um milhão de cópias digitais nos EUA. O dado é do Nielsen SoundScan, sistema que monitora a comercialização de músicas e vídeo. O gostinho de ser o primeiro é especial, mas Eminem não será o único por muito tempo. A expectativa é de que o disco 21, da cantora inglesa Adele, alcance a marca ainda neste ano. 

 

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Tráfego na rede mundial

 

Os smartphones e os tablets já são responsáveis por 5% do tráfego mundial de internet, segundo pesquisa da consultoria americana NetMarketShare. Somente o iPad corresponde a 1% de todos os acessos à rede. Nos Estados Unidos, os percentuais são ainda maiores. Juntos,  os celulares e os tablets concentram 8,2%, enquanto o tablet da Apple representa 2,1%  do tráfego naquele país.

 

 

Resposta instantânea

 

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José Dias, diretor de multimídia da Central Globo de Engenharia, analisa o desenvolvimento de conteúdo 3D   

 

A produção de conteúdo em 3D já engrenou, no Brasil?

No cinema, sim. Na televisão, ainda temos desafios. O primeiro deles é o investimento em equipamentos para terceira dimensão. Outro passo que ainda temos de dar é escolher cuidadosamente o tema a ser produzido. Não é qualquer produto que se presta ao 3D . 

 

A demanda por parte dos consumidores já justifica os investimentos nesse tipo de conteúdo?

Sim. Pesquisas mostram que mais de 159 milhões de televisores adaptados a essa tecnologia serão vendidos, até 2015, no mundo. 

 

Os eventos esportivos são um incentivo para a compra de tevês com esse recurso tecnológico?

Eles são um grande motivador. Mas o maior interesse dos telespectadores ainda são os filmes de ação. Em segundo lugar vêm os shows, e, só em terceiro, o esporte.

 

Quanto tempo será necessário até o 3D se tornar um sistema padrão?

O Brasil tem um grande desafio pela frente. A Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, devem acelerar o processo. No entanto, os dispositivos portáteis que não necessitam óculos, como o videogame Nintendo 3Ds, as filmadoras e os celulares, serão uma realidade antes das tevês 3D.

 

com Rodrigo Caetano