“Qual é, afinal, o objetivo fiscal do governo? É diminuir a dívida? Oo é imprimir uma trajetória para o gasto corrente? Algo que dê uma visibilidade de três, quatro, cinco anos. Acho que isso é o mais importante.”
(Entrevista ao Valor Econômico, novembro de 2013)

“Quanto mais sólido o desempenho fiscal, menor vai ser a carga em cima dos juros e eventualmente melhor para as ações.
(Entrevista à Isto É Dinheiro, janeiro de 2014)

“Ao mudar a base da folha de pagamentos para o faturamento, você precisa ficar ajustando a alíquota para cada setor e pode até errar e acabar aumentando o custo de alguns. Em tributação você não pode improvisar.”
(Entrevista à Folha, agosto de 2013)

“O real se valorizou nos últimos anos porque houve mais demanda pelos nossos produtos agrícolas e minerais e financiamento externo abundante. Quem sabe a pergunta devesse ser: por que a demanda externa cresceu mais para produtos desses setores do que para a indústria? Talvez porque os custos para a indústria, inclusive a carga tributária, sejam maiores do que os da lavoura e da mineração.”
(Artigo na Folha, fevereiro de 2014)

“As políticas monetária e fiscal e o câmbio andam juntos. Menos gasto do governo ajuda a fazer os juros caírem, desestimulando o excesso de entradas de capital e modulando o câmbio.”
(Artigo na Folha, fevereiro de 2014)

“Focar na redução da dívida bruta do setor público aumentaria a consistência da política econômica, estimulando o crescimento econômico. As medidas tomadas nos últimos anos acabaram impedindo da dívida pública cair como proporção do PIB, não obstante a queda de juros e o relativo vigor do PIB nominal. (…) Estabelecer um objetivo de trazê-la para abaixo de 50% do PIB nos próximos anos daria rumo claro à política fiscal, ajudando a reduzir o prêmio de risco e facilitando a derivação das metas para o fluxo de despesas.”
(Manifesto “Sob a luz do Sol”, setembro de 2014)